Cá estou eu…
Hoje vamos falar do que “praí” vai em relação a greves, contestações e afins. Os polícias foram aumentados, viram as regalias a serem melhoradas mesmo quando os indicadores mandam fazer precisamente o contrario… greve do sindicato dos polícias agendado para 5ªfeira (27 de Maio).
Antes não havia lugar a pagamento de portagens nas Scut’s, mas como afinal vai haver… então que seja para todas as Scut’s.
A frente sindical, que tem como objectivo zelar pelos interesses dos trabalhadores, diz que se for preciso há GREVE GERAL, se bem que frisando que é uma ideia prematura (mas é ideia).
Existe espaço para falar também na Ângela Merkel, corta nos gastos promovendo o apoio à economia e ao emprego, abrindo aqui uma janela de oportunidade e esperança para Portugal, caso este precise de ajuda. Estas medidas pecam por ter um atraso de cerca de 3 a 4 meses, o tempo que a economia europeia esteve à espera que a Alemanha desse uma resposta à Grécia, pode ter custado, ou melhor custou, milhares de milhões de euros.
Não vale a pena ter ilusões, isto não está bom… o futuro não trás nada de bom… e acima de tudo o trajectos criados pelo governo como “plano de austeridade” não estão a agradar mesmo a quem está à esquerda. Eu não sou ninguém, percebo muito pouco de politica, mas o que percebo é que se entramos pelas greves, a imagem que estamos a transmitir ao exterior é péssima e vai pesar caso precisemos de ajuda. Não nos podemos iludir com promessas descabidas de quem só quer “destabilizar”.
Hoje ouvi alguém dizer que não somos a Grécia, por causa dos confrontos (creio ter sido Jerónimo de Sousa), mas eu acho que numa manifestação simples as coisas podem mudar. Creio que todos os cidadãos têm o direito a contestar e demonstrar o que lhes vai na alma, mas devemos ter a noção de onde estamos e em que altura estamos. Vamos tentar…
A recessão é quase certa, mas gostava de conseguir evitar de vender a minha parte de Portugal em troca de duas cervejas alemãs, que ainda por cima são fraquinhas. Fica sempre bem uma musiquinha, "E o povo, pá?":
Como costumo dizer, portem-se mal… mas com classe
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